sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Personagens na Copa 2010 - Seleção GBarbosa

Personagens animados são utilizados para atrair tanto os adultos quanto as crianças, mas estas últimas estão mais expostas aos apelos devido ao seu cotidiano associado a estes elementos visuais. Elas assistem a desenhos animados na televisão, no cinema, seus livros contém desenhos, histórias em quadrinhos, entre outros. A publicidade, assim como outras formas de comunicação social, sabe disso e sabe ainda que esta é uma forma indireta de atratividade aos pais. Apropriação publicitária.

Neste caso da Seleção GBarbosa foram utilizados personagens com nomes curtos, apelidos (Guga, Lili, Leo, Lelo, Keko, Dora, Chico, Bia, Lipe etc), traços gráficos arredondados de aproximação à criança pequena (até 7 anos). Além disso, álbum de figurinhas num momento de Copa do Mundo, prática comum nesta época. Aqui temos duas situações: as figurinhas e personagens estão associados diretamente aos produtos e marcas de consumo doméstico; os personagens falam muito mais para a criança do que para o adulto visto que a campanha traz ainda elementos complementares (pacote de figurinhas, mascotes de brinde, jogos, downloads, etc).

Conheça os personagens aqui.

Seguem referências à campanha completa:

http://leiaute.provisorio.ws/site/?p=1303

http://basepropaganda.wordpress.com/2010/05/04/selecao-gbarbosa-visita-as-lojas-e-faz-a-alegria-das-criancas/

http://tabuleiropublicitario.blogspot.com/2010/04/leiaute-criou-para-os-supermercados-g.html

http://www.westcanphoto.com/view.php?video=_QE1-dFKRVc&feature=youtube_gdata_player&title=Comercial+GBarbosa+-+Copa+2010

Assista aos vídeos em animação:





Spot com apelo direto às crianças

Dia das Crianças 2010 já batendo na porta. Apelos diversos circulando nas mídias.


Escutei hoje no início da tarde, na rádio Alpha FM (SP), um spot do Shopping Eldorado para o Dia das Crianças. Duas crianças conversam sobre seus presentes e há um embate onde uma diz a outra que o seu presente é o melhor. Uma disputa.


De acordo com a Seção 11, sobre Crianças e Jovens, do Código criado pelo CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), nenhum anúncio dirigirá apelo imperativo de consumo diretamente à criança.


Assim, diante do spot que escutei hoje, acabo de associar as seguintes normas (D e F) expressas no código. Estas indicam aos anúncios uma não utilização dos seguintes artifícios: 

  • d. impor a noção de que o consumo do produto proporcione superioridade ou, na sua falta, a inferioridade;
  • f. empregar crianças e adolescentes como modelos para vocalizar apelo direto, recomendação ou sugestão de uso ou consumo, admitida, entretanto, a participação deles nas demonstrações pertinentes de serviço ou produto.



E há outros itens no código que poderiam ser aplicados neste caso específico.